Cada pai
precisa compreender que a qualidade de sua presença conta
junto aos filhos muito mais que condição social, cultural, espiritual ou
financeira. É sabido que, enquanto crianças, o amor e o respeito dos filhos
estão presentes na relação com o pai, independentemente deste ser bem ou mal
sucedido. É verdade de aceitação geral que os filhos, até determinada
idade, tendem a fazer de seu pai o seu herói. O pai é a sua referência.
No entanto, “a
vida continua, os filhos crescem e se tornam gente”. Enquanto crianças
não têm percepção da realidade – nua e crua como ela é – e, em razão disso, não
têm como estabelecer juízo de valores sobre o caráter e a conduta de seu pai.
É recomendável
que cada pai seja presente, vigilante, como autêntico provedor da
subsistência e modelo inspirador (de contínuo) na vida de seus
filhos. Como os filhos descobrem (mais tarde) ser seu pai se torna
relevante no modo como reagem (enfrentam) à constante agressão do mundo secular
no que tange à fé, ao caráter e ao estilo de vida.
Não dá para ser
como Deus é para com os filhos na vigilância e provisão constantes (Salmos 121.3-4): “não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não tosquenejará. Eis que não tosquenejará nem dormirá o guarda de Israel”. "O pai humano dorme e pisca".
O pai terreno, por não ter os atributos
do Pai, está sujeito a cometer atos falhos, por descuido, em razão de sua
limitação humana. No entanto, todo pai que se colocar aos pés da
cruz do Senhor Jesus Cristo há de receber a virtude do alto e de se manter como
fonte de inspiração contínua para seus filhos. Seu testemunho de
fé, suas lágrimas, seus esforços, sua alegria, sua honra, sua seriedade e
fidelidade com que lida com as questões domésticas e do Reino hão de fazer de cada
pai “um pai presente” e realizado no cumprimento de sua missão.
Você que é pai,
quer manter ou recuperar esse honroso título de pai herói junto a seus filhos?
O caminho é colocar-se aos pés da cruz de Cristo!
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