Enquanto a fragilidade do conhecimento bíblico resulta numa superficial compreensão dos propósitos de Deus - e se torna uma das razões de alguns ficarem à margem do caminho (Mt. 13.4 e 19)-, um discipulado eficiente “planta convicções” que alicerçam a fé e fundamentam o bom combate da carreira cristã. Os desafios comuns ao novo convertido, quando bem discipulado, servem para revelar os reflexos de uma vida compromissada com Jesus e que, dia após dia, consolida e aprofunda a relação entre Deus e sua igreja.
Vejamos os reflexos de um discipulado eficiente sob duas perspectivas: na do novo convertido e na da igreja que o acolhe:
Reflexos na perspectiva do novo convertido:
a) O novo convertido desenvolve a vontade de tornar-se membro da igreja local. Sua aspiração é integrar-se e servir, pois está embevecido com a nova vida em Cristo e deseja ser útil a Cristo e a igreja. Sua mente transforma-se em um novo HD - como terra virgem e fértil -, pronta a se instalar os programas de Deus que farão funcionar, na unção do Espírito Santo, essa nova criatura que se molda a Deus (Rm 12-1-2).
b) O novo convertido espera ser recebido de braços abertos e ser “um igual” no Corpo de Cristo. Ele aprendeu que “em Cristo somos um” (João 17.20-21), apesar das diferenças tão acentuadas entre as pessoas. Sua expectativa é ver confirmada a pregação de que a igreja é a única instituição na terra onde não se faz distinção por condições econômicas, raça, cor, escolaridade, etc., mas, tão somente pelo exercício dos dons distribuídos pelo Espírito Santo para o que seja útil (Rm.12.4-7), a fim de mover, harmoniosamente, a igreja na direção de Deus e dos pecadores perdidos Rm. 12.13-14.
c) Enfim, o novo convertido advindo de um discipulado eficiente, torna-se um missionário ganhador de almas dentre os que “estão perto ou mais ao longe” (Atos 1.8).
Reflexos na expectativa da igreja:
a) Que o novo convertido seja um fruto que permaneça (João 15.16). Que Pratique os princípios da ética de Deus e se identifique com a igreja, respeitando seus princípios, doutrinas e eclesiologia.
b) Enfim, que o novo convertido seja achado servo fiel e participativo na vida da igreja, na consciência plena de que agora (e doravante) integra o corpo de Cristo (Rm. 12.27) e que a fidelidade e a obediência a Deus é que produzem os reflexos saudáveis da adoração ao Senhor e da obra missionária.
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