segunda-feira, 15 de agosto de 2011



“O qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata , mas o espírito vivifica” (2 Coríntios 3.6)
    Paulo explica a inoperância do sistema do Velho Testamento e revela a eficácia da Nova Aliança em Cristo.

A Lei não foi suficiente para que o povo de Israel se “encontrasse em seu caminho”.

No Velho Testamento a morte advinda da letra é explicada pelos desvios de conduta do povo e governantes  que não conseguiam cumprir os mandamentos da Lei Moral de Deus registrada no capítulo 20 do livro de Êxodo.

Em o Novo Testamento, a nova “Nova Aliança no Espírito” possibilita ao discípulo de Cristo manter-se fiel em razão da ação “presente e permanente” do Espírito Santo.

    Paulo esclarece que a causa da discrepância entre os dois sistemas está na impressão da Lei: enquanto a primeira foi gravada na pedra, a segunda é gravada no coração (Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne - Ezequiel 36 : 26)

  A Velha Aliança tinha por memorial a letra: se os olhos não viam o coração não se sensibilizava (coração de pedra)

    A Nova Aliança tem por memorial o coração: mesmo que os olhos não vejam, o coração pulsa de modo permanente o memorial do sacrifício de Cristo.

A Nova Aliança, vivificada pelo Espírito Santo, promove a capacitação para a vida cristã, estabelece uma nova estrutura de aprendizado onde a vontade de Deus é assimilada além da letra  e permite a compreensão de que os propósitos de Deus só podem ser assimilados se as Escrituras forem entendidas como divinamente inspiradas e reveladas pelo poder do Espírito Santo.

A Nova Aliança indica o caminho para que os “amigos de Cristo” (João 15.15) se dêem bem no relacionamento com Deus e a igreja: submissão incondicional ao Poder do Espírito Santo (Atos 1.8;João 16.7-14).

Os discípulos vivificados pelo Espírito Santo, na Nova Aliança em Cristo, percebem que na celebração a Deus, na comunhão com a igreja e no cumprimento da obra missionária:

·         os conflitos advindos dos relacionamentos nunca ultrapassam o mundo das idéias;

·         a fraternidade se faz presente em todas as ocasiões;

·         a paz de Cristo sufoca todas as provações;

·         executam, intensamente, a missão de evangelizar;

·         o crescimento da igreja acontece de “modo saudável e sustentável”.

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