sábado, 20 de agosto de 2011

FILHOS À DERIVA

"Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele.” - Provérbios 22.6

    Não é preciso ser um grande observador para perceber as profundas alterações no processo educacional da família brasileira.

Dentre elas, a que mais chama a atenção é o fato de aumentar o quantitativo de pais que parecem renunciar à educação de seus filhos. Pais que transferem para a escola e outros grupos sociais (tribos) o direito de exercerem a influência maior na educação de seus filhos. Pais que perderam o controle de horário, local, companhia, vestuário, consumo e tantas outras coisas que dizem respeito às “suas crianças”.

  É comum ouvir-se de pais (que liberam geral seus filhos) a sublimação (como que a quererem convencer a si mesmos) da perda da autoridade com a famosa expressão: “meus filhos merecem toda a minha confiança”.

    Outros “se explicam” (não dá para aceitar como justificativa) no fato de que não "podem" ser contra a tendência cada vez mais forte da liberalidade que permeia na Sociedade brasileira. Os colegas da escola (e da rua) vivem assim e os seus filhos não têm outra opção.     

   É de responsabilidade civil e criminal dos pais ou representante legal os atos praticados pelos filhos até os 18 anos, se não houver a emancipação prevista em lei. Causa dor compartilhar com pais chorosos que, mesmo muito bem intencionados, se descuidam da responsável  administração de seus filhos.

    Quando um filho (pode ser criança, adolescente ou jovem) é envolvido nas drogas (sempre começa pelas “lícitas”), na prostituição, ou outro tipo qualquer de “desconforto social”, sua vida fica à deriva, a família (aí) se faz presente para reassumir a  autoridade que perdeu,  e os “amigos”, “graças a Deus”, se tornam ausentes.

   Na maioria dos casos, a “influência do mundo" (que coloca à deriva os filhos) poderia ser evitada se os pais educassem seus  filhos com “liberdade controlada”.

    Os pais devem ser presentes e compreensivos. Devem, ainda,  conversar com os filhos e, firmemente,  “dizer não” sempre que necessário e “dizer sim” sempre que possível.

 Os pais não devem, sob pena de perda irreversível, deixar a educação e a conseqüente felicidade de suas crianças (não importa a idade) sob a influência de ummundo sem controle”.

   Muitos pais precisam rever seus conceitos e valores para instruir seus filhos no caminho em  que devem andar. Os pais não (nunca) devem renunciar à educação de seus filhos, pois todas as vezes que isso acontece “alguém” substitui sua “presença” e faz grandes estragos. Os filhos no mundo ficam à deriva e (muitos deles), envergonhados, retornam com a dor e o sofrimento para a casa dos pais que (com eles) choram porque os geraram para serem felizes e só darem alegrias.

 Meditem, também, nessa instrutiva afirmativa bíblica: "Não vos enganeis. As más companhias corrompem os bons costumes" - 1Coríntios 15.33

                                  Pais, não deixem seus filhos à deriva!

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