quarta-feira, 26 de agosto de 2015

FAMÍLIA RADICAL

Salmos 103.17-18 “Mas o amor leal do Senhor, o seu amor eterno, está com os que o temem e a sua justiça com os filhos dos seus filhos, com os que guardam a sua aliança e se lembram de obedecer aos seus preceitos.” Ef 5.10 “Compreenda o que é agradável a Cristo, e então faça-o.”
Ser radical no esporte significa ter destreza, ser perito ou ter  coragem para manobras que exigem esforços e habilidades diferenciadas. Ou, ainda a combinação desses e outros ingredientes. Também, segundo o Dicionário Online de Português, radical aplica-se a uma pessoa intransigente quanto ao modo de ver um assunto.

Nessa combinação de elementos é que gostaríamos de focar a família. Ah, se  fossemos radicais na maneira de ser em família! Com certeza, muitas famílias poderiam ser melhores do que são.

Vamos chamar de FAMÍLIA RADICAL a família que se diferencia das outras por escolher praticar os princípios estabelecidos por Deus.

Consideremos FAMÍLIA como o NÚCLEO estabelecido por Deus, constituído por um homem, uma mulher e filhos. Essa família radical não transige (não pode) nesse princípio elementar.

Família radical é aquela que busca conhecer a Deus e fazer sua vontade. A família radical tem seu foco na vontade de Deus, se alegra e se realiza em cumprir o seu papel como agente de transformação da Sociedade.

A Família radical é o contraponto ao mundo (opõe-se). Nossas crianças, adolescentes e jovens precisam aprender sobre Deus para exercer a autoridade de fazerem contraponto ao mundo que tornou-se uma criativa máquina de destruição da família. É preciso conhecer as duas estradas (a do bem e a do mal).

A Bíblia revela como deve se porta ruma família radical:

MARIDO E MULHER RADICAIS  -  Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos (Eféios 5.22-24). Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela ( Efésios 5.25)

Isso significa um cônjuge em função do outro e não do mundo. Os dois não trazem para seu convívio o convívio do mundo. O foco do marido deve estar no direito da mulher e o da mulher no direito do marido. O direito de um é dever do outro.

PAIS RADICAIS aprendem a dizer sim sempre que possível e não sempre que necessário aos seus filhos. Aprendem ainda que “Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto” (Provérbios 27.5). Pais radicais Filtram as músicas e a literatura de seus filhos, disciplinam suas amizades, os lugares que frequentam e controlam seu acesso às mídias de comunicação

FILHOS RADICAIS obedecem a seus pais e lhes dão razão diante das razões do mundo. Obedecem aos pais, não por opção, mas por respeitá-los como seus progenitores e educadores segundo o coração de Deus.

Filhos radicais repudiam o caminho da desobediência porque é um caminho tortuoso, escuro, escorregadio e ladeado de abismos perigosos. Não enganam a seus pais nem quando estão diante das tentações dos maus costumes que observam no mundo.
Deus diz aos filhos radicais: "Filho meu, guarda o mandamento de, teu pai, e não abandones a instrução de tua mãe; ata-os perpetuamente ao teu coração, e pendura-os ao teu pescoço. Quando caminhares, isso te guiará; quando te deitares, te guardará; quando acordares, falará contigo. Porque o mandamento é uma lâmpada, e a instrução uma luz; e as repreensões da disciplina são o caminho da vida" (Pv 6.20-22). Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa;Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra. E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor “ Efésios 6.1-4.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

A ÚLTIMA PALAVRA É DE DEUS

Prov. 16.1   “As pessoas podem fazer seus planos, porém é o SENHOR Deus quem dá a última palavra.”

A existência humana é estimulada pelas realizações: fazer planos (sonhar) e poder executá-los é uma das grandes motivações da vida. Planejar não é o problema para o homem, pois ele é dotado de capacidade para fazer planos. O problema é quando os planos não estão harmonizados com os desejos de Deus.

Quando buscamos Deus e nos sujeitamos à Sua vontade, O autorizamos a planejar conosco e a fazer funcionar do jeito Dele e, não necessariamente, do nosso jeito. Isso significa reconhecer que Deus dá a última palavra sobre os nossos planos e que nós reconhecemos que Sua intervenção é necessária e sempre oportuna.

Somos livres para fazermos planos imediatos, a médio e a longo prazo. A grande questão é: por que muitas vezes o que planejamos não dá certo, mesmo tendo tudo para dar certo? A resposta passa por uma verdade absoluta: somos limitados e não conhecemos por antecipação as coisas que estão para acontecer.

Tudo que fazemos por nós mesmos gira em torno de expectativas que podem dar certo ou não. Podemos planejar com as melhores intenções, mas não podemos garantir que vai dar tudo certo.

Alguns atribuem sorte ao plano que deu certo ou azar ao plano que deu errado, mas vejamos a beleza dessa afirmação do pr. Iranildo Erasmo: “Para quem tem fé, não existe sorte, existe Deus. Para quem tem Deus, não existe perda, só vitória. Para quem crê, não existe impossível, existe milagre.”


Mesmo sabendo que as misericórdias de Deus não têm fim e que Ele está sempre pronto a nos socorrer, descobrimos que não é recomendável deixar para buscar Deus “depois do estrago”. O ideal é que na fase do planejamento creditemos a Deus o poder de aprovar, modificar ou reprovar os nossos planos antes de serem executados. Ao crermos que a última palavra é de Deus, devemos pedir que Ele intervenha e não nos permita planejar e executar o que não trará benefícios para nós e aqueles a quem tanto amamos.

Todos deveríamos nos perguntar: Em que fase de nossos planos nós os submetemos a Deus? Qual tem sido a nossa experiência de ter Deus como parceiro em nossos planos  e realizações?

Finalizando sobre essa reflexão sobre ser de Deus a última palavra, lembremos-nos da recomendação bíblica em Tiago 4.13-15: “Eia agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos; Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece. Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo”.

Que Deus nos dê a bênção de tê-lO conosco na elaboração dos nossos planos para que sejamos bem-sucedidos nas realizações.


sexta-feira, 29 de maio de 2015

O DEUS DA NOSSA FÉ

“Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade.” (Salmos 46.1).
          
Os dias em que vivemos têm sido difíceis! E serão, ainda, mais desafiadores para a igreja de Jesus Cristo. Assusta-nos a criatividade do homem sem Cristo. A ciência evolui e a globalização tem tornado vulneráveis as pessoas, as famílias, as instituições públicas e privadas, e as nações, expondo a todos numa velocidade alucinante. Lamentavelmente, nesse mesmo ritmo revela-se o caráter das pessoas, não apenas daquelas que a sociedade habituou-se a ver à margem da lei, mas, também, daquelas que exercem função ou cargo, público ou privado, de maior ou menor proeminência.

Constata-se, a olhos nus, o cumprimento da profecia de Jesus do esfriamento do amor em razão da multiplicação da iniquidade (Mateus 24.12). Que a humanidade está decaída pela natureza pecaminosa, é do nosso conhecimento (Romanos 6.23). No entanto, choca-nos a revelação do acentuado desvio ético e moral de muitos nos Poderes da República bem como nas empresas prestadoras de serviço público.

Escândalos se sobrepõem a escândalos numa sucessão sem fim. Políticos brincam de fazer política e zombam do povo, fazendo deste “um mero detalhe” e massa de manobra.

A mentira, o poder pelo poder, os interesses pessoais e político-partidários, o encarecimento da máquina pública pelo excesso de ministérios e secretarias, com milhares e milhares de portarias em todo o Brasil, a troca de favores que enlaça até os incautos na podridão do sistema corrupto - onde corruptores e corrompidos só dão conta dos males praticados quando pegos nos “malfeitos” -, a insistência no “nós e eles”, burguesia e proletariado, que incita  irmãos contra irmãos  etc, produzem em nós lampejos de frustração que tendem a provocar desejos negativos de desistência. Muitos desejamos literalmente “chutar o balde” e largar prá lá pelo sentimento de impotência diante de tanto mal instalado nas esferas públicas que arrasta de roldão, com a imposição do sistema corrupto, a iniciativa privada que, para subsistir, carece do poder público com suas leis e práticas.

Alguém pergunta: até quando o povo vai ser chacoalhado e oficialmente extorquido pela prática de uma economia que impõe juros e impostos dentre os maiores do mundo com total ineficiência de gestão pública na contrapartida de tamanha arrecadação? Poderia, ainda, alguém perguntar: pode ficar pior do que está?

Para a segunda pergunta, temos a resposta: sim, pode ficar pior. Pode ficar pior se perdermos a esperança; se não crermos no poder de Deus em transformar o caráter das pessoas; se pararmos de orar pela conversão dos pecadores, se deixarmos de testemunhar do que Jesus Cristo é capaz de fazer por uma pessoa, por uma família e por toda uma nação, se a igreja de Cristo perder a convicção de que Deus é o Senhor e mantém o controle de todo o mundo.

Sim, amados, nossa esperança está em Deus, razão da nossa fé. Quanto mais nos decepcionarmos com os homens de caráter denegrido, mais constataremos a veracidade da declaração de Jesus de que “o mundo jaz no maligno”. Vamos em frente porque, após um longo período de sequidão no deserto, Deus levantará homens e mulheres que servirão aos brasileiros com dignidade e com honra. Creiamos nisso e oremos por isso. O papel da igreja é exortar aos discípulos de Jesus a se manterem firmes na razão de sua fé e pregar aos de fora o propósito de Deus para todos os homens. Deus não está satisfeito com a iniquidade do homem. Contudo, não desiste de ninguém e nós somos os instrumentos de pregação da  mensagem de esperança e de salvação para todos.

O DEUS DA NOSSA FÉ é o mesmo Deus de Abrãao, de Isaque e de Jacó. O mesmo Deus da igreja primitiva até os nossos dias. O nosso Deus é o Deus da nossa conversão que vivo está e peleja essa batalha conosco.

Reflitamos, aprendamos e pratiquemos o que temos aprendido com o Deus da nossa fé. Desistir nunca! Avançar sempre com o Deus da nossa fé! Deus é conosco!

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

O AMOR QUE CUIDA

I Pedro 4.8 “Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros; porque o amor cobrirá a multidão de pecados.”

O apóstolo Pedro registrou uma extraordinária função do amor: cobrir uma multidão de pecados. O que significa isso? Poderia o homem que ama ter a capacidade de perdoar pecados?

A Bíblia ensina que somente Jesus Cristo detém o poder, pelo Seu sangue, de perdoar (purificar o homem) pecados (I João 1.7). Então, o que Deus nos diz por intermédio dessa poética mensagem registrada por Pedro?

Com certeza é uma palavra dirigida aos discípulos de Jesus. Assim como Jesus nos amou e Se deu por todos, devemos nos amar uns aos outros. O texto fala em mutualidade, relacionamento saudável.
   
Em provérbios 10.12 aprendemos que “o ódio excita contendas, mas o amor cobre todos os pecados”. Entendo ser esse o real significado do texto.

Ao nos amarmos de modo ardente, intenso, não haverá espaço (oportunidade) para que o pecado se manifeste em nossos relacionamentos. Nada como um diálogo construtivo, aliado à uma boa medida de consideração e respeito, para que o amor se manifeste lançando longe os conflitos que minam e destroem relacionamentos saudáveis.

Enfim, exercitar o amor que cuida é liberar o amor que promove confiança e valorização nos relacionamentos construídos sob a bandeira da fé cristã.

sábado, 3 de janeiro de 2015

A PAZ DE CRISTO

João 14.27 “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”.

Uma das mais expressivas bênçãos de Deus é a paz de Cristo. Basta-nos um olhar crítico para o mundo à nossa volta para compreendermos a importância dessa paz.

O mundo, com sua extrema violência, não poupa os indefesos e inocentes. O medo e a insegurança integram o cotidiano da população em geral. Questiona-se onde há segurança: na rua, na escola, no clube, em casa, nas pequenas cidades do interior? Alguém, porventura, se sente seguro em algum lugar?

Nos dias atais vivemos um paradoxo: quanto mais no tornamos interdependentes uns dos outros e observamos a globalização que coloca o mundo velozmente ao nosso alcance, mais sentimos a necessidade do isolamento para proteção da família e amigos que tanto amamos. Daí, estabelecer relacionamentos, com amizade sincera, é uma das maiores complexidades da Sociedade em geral. No mundo, os amigos estão mais para uma espécie em extinção do que para revelações que estimulem a convivência confiável.

A imensa maioria busca a paz, mas, essa mesma maioria vive sobressaltada diante de uma minoria sem escrúpulos que brinca de existir como ser humano. Infelizmente muitos brincam de lobo devorador, tornando-se inimigos entre si e de Deus, num estado permanente de guerra fraticida que turba e atemoriza corações.

Diante desse quadro, somos os abençoados porque temos e podemos desenvolver, de modo compartilhado, a paz que Cristo nos deixou.  A paz de Cristo é uma declaração de que coração turbado e temeroso não tem espaço para pulsar na vida dos redimidos pelo poder do sangue de Jesus

Ter a paz de Cristo é não permitir que o stress espiritual do mundo traga desgosto à peregrinação da fé cristã; ter a paz de Cristo é não se contristar e nem se atemorizar porque em Cristo todos os nossos conflitos da batalha espiritual já foram solucionados; ter a paz de Cristo é viver com segurança, crescer na fé e cultivar a esperança da boa convivência com o povo de Deus;  ter a paz de Cristo é viver com alegria como corpo de Cristo, granjeando amigos e vivendo como irmãos.

Enfim, ter a paz de Cristo deve ser motivação para testemunhar aos cativos pelos conflitos existenciais para que deixem o submundo