quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O "MEDO" DE PREGAR CONTRA A HOMOSSEXUALIDADE

POR QUE TANTO MEDO DE PREGAR CONTRA O PECADO DA HOMOSSEXUALIDADE?
CUIDADOS QUE DEVEM SER OBSERVADOS
   
O assunto homossexualidade tem preocupado as igrejas no Brasil. Muitos líderes estão confusos e alguns sem referência para o tratamento adequado do assunto.
    A mobilização social a favor da homossexualidade alcançou proporções gigantescas no Brasil, objetivando, além de cair na graça do povo, a criação de leis que condenem a discriminação. Homofobia é crime. Considerando que o Legislativo, em todos os níveis, trabalha sob pressão popular, a mobilização social, com estardalhaço surge efeitos, sem dúvida. E isso tem assustado as igrejas que se vêm ameaçadas, não só no seu direito de pregar biblicamente contra a homossexualidade como também de se virem obrigadas a receber no corpo de Cristo os que a praticam.
    Amados, esse assunto precisa ser abordado, com serenidade, sob dois aspectos:
Primeiro: com relação à prática do homossexualismo – as igrejas devem ser coerentes com a posição de Deus. Deus abomina o pecado, mas ama o pecador. O dever da igreja é repudiar a prática do homossexualismo, com base na Palavra de Deus, sem discriminar a pessoa. Como qualquer pecado trazido à luz pela lei de Deus, a prática do homossexualismo é abominação aos olhos do Senhor.  Pecado é pecado, e os cristãos não podem deixar de pregar a mensagem bíblica de que o mundo está perdido sem Cristo e que todo aquele que se converte é tornado nova criatura pelo poder do Espírito Santo. Cristo, ao lidar com os pecadores não os condenou, os acolheu, mas, sempre lhes ordenou que não pecassem mais, ou seja,  condenou seus pecados. É dever pregar contra a homossexualidade (I Cor. 6.9) como se prega contra qualquer prática pecaminosa “porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm.6.23), e é propósito de Deus salvar a todos (I Tm. 2.4).  É uma questão de opção, sim, viver à margem dos desígnios de Deus, só não será opcional o comparecimento ao juízo de Deus (Hb. 9.27). Todo aquele que quiser ir a Jesus precisa se comprometer com Ele e mudar de vida. Se o pecador não se arrepende ao ser confrontado pela Lei de Deus e não alcança a graça da salvação, por opção de rejeição, então, “seu lugar é do lado de fora do céu”, no lago que arde com fogo e enxofre (Ap. 21.8), lamentavelmente.
Segundo: com relação ao direito da igreja - o Estado é laico e a Constituição Federal disciplina o direito da igreja. A Constituição do Brasil foi promulgada sob a proteção de Deus (preâmbulo), considera inviolável a liberdade de consciência e de crença (Art. 5º, VI)  e veda ao Estado estabelecer qualquer embaraço ao funcionamento da igreja (Art. 19, I). A igreja, enquanto organização religiosa, tem o direito de auto-regulamentação e pode decidir, tranquilamente, não  admitir em seu rol de membros a prática do homossexualismo, da pedofilia, etc. Ao exercer seu direito de auto-regulamentação, ela não poderá ser obrigada a admitir em sua organização quem pratica a homossexualidade e nem ser obrigada a celebrar casamento de quem não seja de seu rol de membros.
     A igreja deve pregar sem medo a verdade bíblica. Contudo, preparemo-nos porque as perseguições que provarão nossa fé já batem à porta.

3 comentários:

  1. Olá,
    Bem-vindo ao mundo dos blogueiros!
    Seja sempre esse arauto das verdades bíblicas, doa a quem doer.
    Como dizia Leonard Ravenhill, "se estamos agradando a Deus, não importa a quem estamos desagradando".

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  2. Caro colega,

    Compartilho de sua crença, já escrevi dois artigos sobre o assunto e já até os publiquei em jornais seculares e evangélicos, comentei também sobre outros assuntos como violência, politicagem e aborto. se lhe interessar visite.

    http://pastoremersonbsilva.blogspot.com

    Parabéns, é disso que precisamos, posições firmes e claras nos tempos de desmoralização e fomentação da descrença na nossa Sociedade.

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  3. Muito bom artigo Pastor Carvalho. Precisamos de mais vozes que se levantem contra a infamia da imposicao daquelas praticas que nao sao agradaveis aos olhos de Deus. Obrigada, Tereza

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