Segundo os psicanalistas, há centenas de medos inerentes à espécie humana. São as fobias que prejudicam a saúde emocional com sérios riscos para o exercício da fé cristã.
Tenho observado a dor e o sofrimento de irmãos que cedem ao medo e, desmotivados, ficam à deriva como se nada mais lhes dissesse respeito. Mas, sabemos que esse não é o propósito de Deus para nós. Em momento algum Deus diz que sucumbiremos, pelo contrário, nos afirma que havemos de vencer sempre.
O medo tem tudo a ver com a nossa fé. Quando Jesus repreendeu o vento e mandou aquietar o mar foi em socorro dos discípulos que estavam sucumbindo pelo medo. Jesus lhes perguntou onde estava sua fé. O medo deve ser repreendido pela fé, em toda e qualquer circunstância, na certeza de que as misericórdias de Deus se renovam a cada manhã trazendo o resplendor da glória da Deus na transposição dos campos de batalha.
Quero deixar, inicialmente, com aqueles que estão travando batalha espiritual contra o medo (esse tal medo que insiste em se instalar em seus corações para tirar-lhes a esperança de dias melhores e fazer a estremecer a alegria da fé cristã) um famoso pensamento, de cujo autor não me recordo, que disse: se o medo bater à porta do teu coração, manda a fé abrir que o medo vai embora.
O medo costuma preceder a dor e o sofrimento, mas, em muitos caso, a dor e o sofrimento chegam trazidos pelo imaginário do medo. Ah! Quantas vezes o “problemão” que causaria a dor e o sofrimento nunca chega por tratar-se de uma ameaça que não se concretiza, especialmente pela intervenção divina. Lembre-se da palavra de Jesus: basta a cada dia o seu mal (Mt. 6.34), ou seja, não sofra pelo mal que você não conhece; o futuro a Deus pertence.
Pretendo demonstrar que o medo não provém de Deus. Abordarei, se Deus quiser, inicialmente, alguns medos coletivos que assustam os crentes e preocupam as lideranças evangélicas, tais como: a) a igreja não poderá pregar diretamente contra o pecado da homossexualidade porque homofobia é crime; b) a igreja é obrigada a receber homossexual e a realizar casamento que une pessoas do mesmo sexo; c) o medo de que o poder judicial venha a decidir questões internas da igreja. É bom que se diga, a priori, que sofre esses medos a igreja que não exerce seu direito constitucional de auto-regulamentação, o que pode levá-la a depender do direito supletivo do Estado para decidir determinadas questões nas quais ela se omite.
Para seu encorajamento
Então o Senhor disse a Josué: Não temas e não te espantes (Js 8:1) - “Em nome do Senhor Nosso Deus, hastearemos pendões.” (Sl. 20.5b) - “Tenho vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” João 16.33
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