quinta-feira, 23 de setembro de 2010

ACORDA, BRASIL!

“...Até quando, SENHOR, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! E não salvarás? Por que razão me mostra a iniqüidade, e me fazes ver a opressão? Pois que a destruição e a violência estão diante de mim, havendo também quem suscite a contenda e o litígio. Por esta causa a lei se afrouxa, e a justiça nunca se manifesta; porque o ímpio cerca o justo, e a justiça se manifesta distorcida” (Habacuque1.1-4).
    O profeta, perplexo, diante da corrupção espiritual, moral e social do povo e de seu governo, por volta do ano 600 aC, perguntou até quando deveria esperar pelo silêncio de Deus. Após um “longo silêncio”, o profeta ouviu a resposta de Deus e ficou alarmado por não ser a que gostaria de ter ouvido: pela conivência do povo com a iniquidade e submissão aos caprichos de um governo opressor, o Senhor traria pesada destruição pelos Caldeus (1.5-11).
    Como o Senhor disse, assim sucedeu (leia todo o livro registrado pelo Profeta Habacuque. São apenas 3 capítulos. Vale a pena!).
    Nos dias atuais, o quadro parece mais alarmante. Em razão da generalização da corrupção e da mentira; das propostas de se legalizar o cerceamento da liberdade de crença, de reunião e de pregação, contrariando as conquistas constitucionais vigentes; das leis novas que fomentam a discórdia e o ódio entre grupos que sempre conviveram harmoniosamente neste País; da banalização da vida, pela descriminalização do aborto, e outros, me assusta a quantidade de líderes cristãos que apóiam um programa de governo que atenta contra a liberdade da imprensa e que deseja implantar no Brasil um socialismo nos moldes do regime cubano.
   Essas questões nacionais dizem respeito diretamente à igreja de Cristo no Brasil e não podemos nos calar. Trata-se de um real desafio à nossa fé e tenho dúvidas se a igreja de Cristo está devidamente preparada para enfrentá-lo. Aguarde porque dias terríveis estão por vir, se os rumos atuais se confirmarem.
    Só para reavivar a memória de uns e informar a outros, o Brasil viveu em 1964 a deposição de um presidente, João Goulart, que desejava tutelar o proletariado com o Estado. A ditadura assumida pelos militares foi uma reação à implantação do comunismo no Brasil. Apesar de tantos problemas que provocaram grandes injustiças e pela demora da redemocratização do Brasil, damos graças a Deus porque o comunismo teria sido mal maior.
    Como já o disse, o foco dessa mensagem não é a abordagem dos fatos históricos desse período. O meu interesse nesse pronunciamento é trazer uma mensagem de alerta ao Brasil Evangélico que se encontra adormecido ou anestesiado com o “canto da sereia”.
    Não se iluda, meu irmão, a turma que desejava implantar o comunismo em 1964 está de volta. A atual candidata à presidência, que lidera a pesquisa nestes dias, além de grande simpatia pelo regime cubano, já declarou que este é o modelo ideal para o Brasil. Que tristeza nos céus e na terra!
    Quem esteve em Cuba (estive lá) e conviveu com o povão entende a desgraça de um povo que vive sob o regime comunista. O comunista tem horror dos cristãos. Sua base está na negação de Deus e no cerceamento da liberdade de crença, de consciência, de reunião, de comunicação, de locomoção, de vocação, e assim por diante. Cuba tem um regime fracassado, onde o próprio grande líder revolucionário, ditador desde 1959, declarou que o regime não serve para exportar (ser implantado em nenhum outro país), pois não serve mais nem para os cubanos.
   Em Cuba, ao indagar sobre o sonho daquele povo e porque levam tão a sério os estudos, ouvi de líderes religiosos como resposta: “Nosso sonho é o de liberdade. Nossos filhos estudam porque no dia em que Cuba for livre precisarão estar preparados para competir com o mundo. Fidel Castro é o diabo encarnado”.
   Os comunistas no Brasil disfarçam a mensagem da negação de Deus porque sabem que a imensa maioria do povo é temente a Deus. Então, sutilmente, vão se infiltrando e ao conseguirem a maioria no Congresso Nacional, implantarão a consumação desse regime que já começou no Brasil. Acorda, Brasil!
   O que leva líderes cristãos a apoiarem um governo com essa mensagem? Será a insatisfação com o sistema capitalista? O discurso contra os norte-americanos que são responsabilizados por 03 décadas de nossas mazelas e cujo maior defeito é o de colocar a cara na reta em prol da liberdade frente ao comunismo e ao terrorismo movido pelos ditadores? Será o falso discurso do socialismo que, na prática, nunca funcionou porque ao chegar ao poder a elite dominante se beneficiou e dominou o proletariado tirando-lhe o bem mais precioso (liberdade)? Não pode ser por uma questão de ideologia, pois o cerceamento da liberdade pelo domínio dos que assumem o poder contraria essencialmente a Palavra de Deus. Quero crer que seja tão somente por convencimento pessoal (que respeito, mesmo discordando e alertando para o tremendo risco para a igreja) e nunca por busca de favorecimento pessoal.
    Meu irmão, já caiu no esquecimento a comoção pela história de nossos irmãos que foram oprimidos no Leste Europeu, nos 70 anos, pelo comunismo nas então Repúblicas Socialistas Soviéticas, onde “o comunismo tentou matar Deus”?
    Até quando? Com certeza nossa postura de hoje, com aceitação e aprovação do que ocorre, provocará a resposta de Deus. Caso isso se concretize (sinceramente, eu gostaria muito de estar equivocado), preparemo-nos para os tempos difíceis.
    Concluo, por ora, perguntado? É justo aos olhos de Deus apoiar um governo que tem como base o cerceamento da pregação da Palavra de Deus e que atenta ostensivamente contra a liberdade do povo? ACORDA, BRASIL!!! ATÉ QUANDO?

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O "MEDO" DE PREGAR CONTRA A HOMOSSEXUALIDADE

POR QUE TANTO MEDO DE PREGAR CONTRA O PECADO DA HOMOSSEXUALIDADE?
CUIDADOS QUE DEVEM SER OBSERVADOS
   
O assunto homossexualidade tem preocupado as igrejas no Brasil. Muitos líderes estão confusos e alguns sem referência para o tratamento adequado do assunto.
    A mobilização social a favor da homossexualidade alcançou proporções gigantescas no Brasil, objetivando, além de cair na graça do povo, a criação de leis que condenem a discriminação. Homofobia é crime. Considerando que o Legislativo, em todos os níveis, trabalha sob pressão popular, a mobilização social, com estardalhaço surge efeitos, sem dúvida. E isso tem assustado as igrejas que se vêm ameaçadas, não só no seu direito de pregar biblicamente contra a homossexualidade como também de se virem obrigadas a receber no corpo de Cristo os que a praticam.
    Amados, esse assunto precisa ser abordado, com serenidade, sob dois aspectos:
Primeiro: com relação à prática do homossexualismo – as igrejas devem ser coerentes com a posição de Deus. Deus abomina o pecado, mas ama o pecador. O dever da igreja é repudiar a prática do homossexualismo, com base na Palavra de Deus, sem discriminar a pessoa. Como qualquer pecado trazido à luz pela lei de Deus, a prática do homossexualismo é abominação aos olhos do Senhor.  Pecado é pecado, e os cristãos não podem deixar de pregar a mensagem bíblica de que o mundo está perdido sem Cristo e que todo aquele que se converte é tornado nova criatura pelo poder do Espírito Santo. Cristo, ao lidar com os pecadores não os condenou, os acolheu, mas, sempre lhes ordenou que não pecassem mais, ou seja,  condenou seus pecados. É dever pregar contra a homossexualidade (I Cor. 6.9) como se prega contra qualquer prática pecaminosa “porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm.6.23), e é propósito de Deus salvar a todos (I Tm. 2.4).  É uma questão de opção, sim, viver à margem dos desígnios de Deus, só não será opcional o comparecimento ao juízo de Deus (Hb. 9.27). Todo aquele que quiser ir a Jesus precisa se comprometer com Ele e mudar de vida. Se o pecador não se arrepende ao ser confrontado pela Lei de Deus e não alcança a graça da salvação, por opção de rejeição, então, “seu lugar é do lado de fora do céu”, no lago que arde com fogo e enxofre (Ap. 21.8), lamentavelmente.
Segundo: com relação ao direito da igreja - o Estado é laico e a Constituição Federal disciplina o direito da igreja. A Constituição do Brasil foi promulgada sob a proteção de Deus (preâmbulo), considera inviolável a liberdade de consciência e de crença (Art. 5º, VI)  e veda ao Estado estabelecer qualquer embaraço ao funcionamento da igreja (Art. 19, I). A igreja, enquanto organização religiosa, tem o direito de auto-regulamentação e pode decidir, tranquilamente, não  admitir em seu rol de membros a prática do homossexualismo, da pedofilia, etc. Ao exercer seu direito de auto-regulamentação, ela não poderá ser obrigada a admitir em sua organização quem pratica a homossexualidade e nem ser obrigada a celebrar casamento de quem não seja de seu rol de membros.
     A igreja deve pregar sem medo a verdade bíblica. Contudo, preparemo-nos porque as perseguições que provarão nossa fé já batem à porta.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A ABOLIÇÃO DO MEDO

    Segundo os psicanalistas, há centenas de medos inerentes à espécie humana. São as fobias que prejudicam a saúde emocional com sérios riscos para o exercício da fé cristã.
    Tenho observado a dor e o sofrimento de irmãos que cedem ao medo e, desmotivados, ficam à deriva como se nada mais lhes dissesse respeito.  Mas, sabemos que esse não é o propósito de Deus para nós. Em momento algum Deus diz que sucumbiremos, pelo contrário, nos afirma que havemos de vencer sempre.
   O medo tem tudo a ver com a nossa fé. Quando Jesus repreendeu o vento e mandou aquietar o mar foi em socorro dos discípulos que estavam sucumbindo pelo medo. Jesus lhes perguntou onde estava sua fé.  O medo deve ser repreendido pela fé, em toda e qualquer circunstância, na certeza de que  as misericórdias de Deus se renovam a cada manhã  trazendo o resplendor da glória da Deus na transposição dos campos de batalha.
    Quero deixar, inicialmente, com aqueles que estão travando batalha espiritual contra o medo (esse tal medo que insiste em se instalar em seus corações para tirar-lhes a esperança de dias melhores e fazer a estremecer a alegria da fé cristã)  um famoso pensamento,  de cujo autor não me recordo, que disse: se o medo bater à porta do teu coração, manda a fé abrir que o medo vai embora
     O medo costuma preceder a dor e o sofrimento, mas, em muitos caso, a dor e o sofrimento chegam trazidos pelo imaginário do medo. Ah! Quantas vezes o “problemão” que causaria a dor e o sofrimento nunca chega por tratar-se de uma ameaça que não se concretiza, especialmente pela intervenção divina. Lembre-se da palavra de Jesus: basta a cada dia o seu mal (Mt. 6.34),  ou seja, não sofra pelo mal que você não conhece; o futuro a Deus pertence.
    Pretendo demonstrar que o medo não provém de Deus. Abordarei, se Deus quiser, inicialmente, alguns medos coletivos que assustam os crentes e preocupam as lideranças evangélicas,  tais como: a) a igreja não poderá pregar diretamente contra o pecado da homossexualidade porque homofobia é crime; b) a igreja é obrigada a receber homossexual e a realizar casamento que une pessoas do mesmo sexo; c) o  medo de que o poder judicial venha a decidir questões internas da igreja. É bom que se diga, a priori, que sofre esses medos a igreja que não exerce seu direito constitucional de auto-regulamentação,  o que pode levá-la a depender do direito supletivo do Estado para decidir determinadas questões nas quais ela se omite.
Para seu encorajamento
  Então o Senhor disse a Josué: Não temas e não te espantes (Js 8:1) - “Em nome do Senhor Nosso Deus, hastearemos pendões.” (Sl. 20.5b)  -    “Tenho vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” João 16.33