sexta-feira, 29 de maio de 2015

O DEUS DA NOSSA FÉ

“Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade.” (Salmos 46.1).
          
Os dias em que vivemos têm sido difíceis! E serão, ainda, mais desafiadores para a igreja de Jesus Cristo. Assusta-nos a criatividade do homem sem Cristo. A ciência evolui e a globalização tem tornado vulneráveis as pessoas, as famílias, as instituições públicas e privadas, e as nações, expondo a todos numa velocidade alucinante. Lamentavelmente, nesse mesmo ritmo revela-se o caráter das pessoas, não apenas daquelas que a sociedade habituou-se a ver à margem da lei, mas, também, daquelas que exercem função ou cargo, público ou privado, de maior ou menor proeminência.

Constata-se, a olhos nus, o cumprimento da profecia de Jesus do esfriamento do amor em razão da multiplicação da iniquidade (Mateus 24.12). Que a humanidade está decaída pela natureza pecaminosa, é do nosso conhecimento (Romanos 6.23). No entanto, choca-nos a revelação do acentuado desvio ético e moral de muitos nos Poderes da República bem como nas empresas prestadoras de serviço público.

Escândalos se sobrepõem a escândalos numa sucessão sem fim. Políticos brincam de fazer política e zombam do povo, fazendo deste “um mero detalhe” e massa de manobra.

A mentira, o poder pelo poder, os interesses pessoais e político-partidários, o encarecimento da máquina pública pelo excesso de ministérios e secretarias, com milhares e milhares de portarias em todo o Brasil, a troca de favores que enlaça até os incautos na podridão do sistema corrupto - onde corruptores e corrompidos só dão conta dos males praticados quando pegos nos “malfeitos” -, a insistência no “nós e eles”, burguesia e proletariado, que incita  irmãos contra irmãos  etc, produzem em nós lampejos de frustração que tendem a provocar desejos negativos de desistência. Muitos desejamos literalmente “chutar o balde” e largar prá lá pelo sentimento de impotência diante de tanto mal instalado nas esferas públicas que arrasta de roldão, com a imposição do sistema corrupto, a iniciativa privada que, para subsistir, carece do poder público com suas leis e práticas.

Alguém pergunta: até quando o povo vai ser chacoalhado e oficialmente extorquido pela prática de uma economia que impõe juros e impostos dentre os maiores do mundo com total ineficiência de gestão pública na contrapartida de tamanha arrecadação? Poderia, ainda, alguém perguntar: pode ficar pior do que está?

Para a segunda pergunta, temos a resposta: sim, pode ficar pior. Pode ficar pior se perdermos a esperança; se não crermos no poder de Deus em transformar o caráter das pessoas; se pararmos de orar pela conversão dos pecadores, se deixarmos de testemunhar do que Jesus Cristo é capaz de fazer por uma pessoa, por uma família e por toda uma nação, se a igreja de Cristo perder a convicção de que Deus é o Senhor e mantém o controle de todo o mundo.

Sim, amados, nossa esperança está em Deus, razão da nossa fé. Quanto mais nos decepcionarmos com os homens de caráter denegrido, mais constataremos a veracidade da declaração de Jesus de que “o mundo jaz no maligno”. Vamos em frente porque, após um longo período de sequidão no deserto, Deus levantará homens e mulheres que servirão aos brasileiros com dignidade e com honra. Creiamos nisso e oremos por isso. O papel da igreja é exortar aos discípulos de Jesus a se manterem firmes na razão de sua fé e pregar aos de fora o propósito de Deus para todos os homens. Deus não está satisfeito com a iniquidade do homem. Contudo, não desiste de ninguém e nós somos os instrumentos de pregação da  mensagem de esperança e de salvação para todos.

O DEUS DA NOSSA FÉ é o mesmo Deus de Abrãao, de Isaque e de Jacó. O mesmo Deus da igreja primitiva até os nossos dias. O nosso Deus é o Deus da nossa conversão que vivo está e peleja essa batalha conosco.

Reflitamos, aprendamos e pratiquemos o que temos aprendido com o Deus da nossa fé. Desistir nunca! Avançar sempre com o Deus da nossa fé! Deus é conosco!