quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

O AMOR QUE CUIDA

I Pedro 4.8 “Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros; porque o amor cobrirá a multidão de pecados.”

O apóstolo Pedro registrou uma extraordinária função do amor: cobrir uma multidão de pecados. O que significa isso? Poderia o homem que ama ter a capacidade de perdoar pecados?

A Bíblia ensina que somente Jesus Cristo detém o poder, pelo Seu sangue, de perdoar (purificar o homem) pecados (I João 1.7). Então, o que Deus nos diz por intermédio dessa poética mensagem registrada por Pedro?

Com certeza é uma palavra dirigida aos discípulos de Jesus. Assim como Jesus nos amou e Se deu por todos, devemos nos amar uns aos outros. O texto fala em mutualidade, relacionamento saudável.
   
Em provérbios 10.12 aprendemos que “o ódio excita contendas, mas o amor cobre todos os pecados”. Entendo ser esse o real significado do texto.

Ao nos amarmos de modo ardente, intenso, não haverá espaço (oportunidade) para que o pecado se manifeste em nossos relacionamentos. Nada como um diálogo construtivo, aliado à uma boa medida de consideração e respeito, para que o amor se manifeste lançando longe os conflitos que minam e destroem relacionamentos saudáveis.

Enfim, exercitar o amor que cuida é liberar o amor que promove confiança e valorização nos relacionamentos construídos sob a bandeira da fé cristã.

sábado, 3 de janeiro de 2015

A PAZ DE CRISTO

João 14.27 “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”.

Uma das mais expressivas bênçãos de Deus é a paz de Cristo. Basta-nos um olhar crítico para o mundo à nossa volta para compreendermos a importância dessa paz.

O mundo, com sua extrema violência, não poupa os indefesos e inocentes. O medo e a insegurança integram o cotidiano da população em geral. Questiona-se onde há segurança: na rua, na escola, no clube, em casa, nas pequenas cidades do interior? Alguém, porventura, se sente seguro em algum lugar?

Nos dias atais vivemos um paradoxo: quanto mais no tornamos interdependentes uns dos outros e observamos a globalização que coloca o mundo velozmente ao nosso alcance, mais sentimos a necessidade do isolamento para proteção da família e amigos que tanto amamos. Daí, estabelecer relacionamentos, com amizade sincera, é uma das maiores complexidades da Sociedade em geral. No mundo, os amigos estão mais para uma espécie em extinção do que para revelações que estimulem a convivência confiável.

A imensa maioria busca a paz, mas, essa mesma maioria vive sobressaltada diante de uma minoria sem escrúpulos que brinca de existir como ser humano. Infelizmente muitos brincam de lobo devorador, tornando-se inimigos entre si e de Deus, num estado permanente de guerra fraticida que turba e atemoriza corações.

Diante desse quadro, somos os abençoados porque temos e podemos desenvolver, de modo compartilhado, a paz que Cristo nos deixou.  A paz de Cristo é uma declaração de que coração turbado e temeroso não tem espaço para pulsar na vida dos redimidos pelo poder do sangue de Jesus

Ter a paz de Cristo é não permitir que o stress espiritual do mundo traga desgosto à peregrinação da fé cristã; ter a paz de Cristo é não se contristar e nem se atemorizar porque em Cristo todos os nossos conflitos da batalha espiritual já foram solucionados; ter a paz de Cristo é viver com segurança, crescer na fé e cultivar a esperança da boa convivência com o povo de Deus;  ter a paz de Cristo é viver com alegria como corpo de Cristo, granjeando amigos e vivendo como irmãos.

Enfim, ter a paz de Cristo deve ser motivação para testemunhar aos cativos pelos conflitos existenciais para que deixem o submundo