No Livro de Êxodo (20:1-17) Deus expõe sua Lei Moral e faz dela a regra disciplinadora da nossa relação com os “céus” e com a “terra”.
Jesus, em João 14.21, destaca a guarda dos mandamentos como consequência do amor dos discípulos e dispõe esse singular sentimento como o combustível propulsor que: a) encaixa os seus seguidores na órbita de Deus, onde os desígnios do Senhor se cumprem incondicionalmente. Daí declarar que “aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele; b) inclui esses mesmos seguidores no círculo adequado da saudável convivência que contagia, influencia e serve às pessoas em todos os níveis de relacionamento. João construiu esse entendimento ao “bater o martelo” de Deus: “Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.”
A verdadeira adoração implica em íntima e perfeita comunhão do filho com o Pai, promove o processo de santificação no meio dos homens e, a bem da verdade, tem sido objeto de busca incessante da parte de Deus: “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade (João 4:23-24).
Você que se propõe a ser um adorador, ame a Deus sobre todas as coisas (todas mesmo, inclusive bens e propósitos de vida, conforme Êx. 20.1-8) e ame ao próximo como a você mesmo (de verdade, mais do que palavras, em consonância com Êx. 20.12-17), não querendo para ele o que não quer para si e desejando para ele o que deseja para si.
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