sexta-feira, 16 de setembro de 2011

INSEGURANÇA PÚBLICA - UMA GERAÇÃO PERDIDA?

   Muito se discute sobre a segurança pública no Brasil. A violência cresce a índices alarmantes. Vive-se uma gangorra. Quando cai a criminalidade, sazonalmente, em razão da “ocupação” pelo Estado, os “bandidos” acuados migram para outras regiões e ali procedem do mesmo modo. Trata-se de um ciclo vicioso sem fim, pois “resolve-se um problema aqui e cria-se outro ali” e a Sociedade, cada vez mais insegura, assiste aos que lhe devem segurança dizer que não dão conta porque o efetivo é pequeno e mais não conseguem fazer.
  
    No diagnóstico do problema, tem-se eleito vários culpados:

    a) A igreja católica - que não cede ao controle de natalidade e em razão disso, nas camadas mais pobres, adolescentes “procriam aos montões” sem as mínimas condições de subsistência e de educação para sua prole. Essas tenras mamães tampouco tiveram condições propícias na sua infância, pois cresceram à margem do necessário e suas crianças estão “fadadas ao aprisionamento da marginalidade”. Ora, o problema está mais para o incentivo ao sexo antes do casamento ( só se fala em preservativos) do que para a intransigência da igreja católica. Ora, as igrejas evangélicas no Brasil  não discutem o uso de preservativos porque ensinam que o sexo antes do casamento é ilícito quando confrontado pela Bíblia Sagrada. O mal precisa ser cortado pela raiz, a partir de uma conscientização do que seja melhor e mais saudável para a juventude. 

    b) O tráfico de drogas – o usuário precisa sustentar seu vício. Onde conseguir dinheiro quando se perde ou não se tem emprego, quando a família ou amigos dizem não para o sustento do vício? Somente nos furtos e roubos que começam pequenos e  aumentam até chegar, muitas vezes ao latrocínio(roubo seguido de morte). Discute-se as drogas ilícitas, mas e as lícitas (a iniciação para as ilícitas) que são consumidas, a princípio, socialmente, com incentivo do Estado que "só pensa" nos impostos arrecadados?

  c) Pode-se tentar eleger inúmeros outros “culpados” que  contribuem, generosamente, para que o caos já instalado seja de monta cada vez maior. Você pode, facilmente, eleger outros culpados.

   Afirmo que, independente dos “culpados” (somos todos nós),  enquanto a política de segurança pública se focar nos paliativos (respostas imediatas para o tempo presente) o caos da segurança  não terá estanque. Pelo contrário, só aumentará. Haja policiais nas ruas, trancas fortes nas portas e grades nas janelas das residências para resistir aos marginais de plantão que proliferam em todas as regiões do país! 


   É preciso buscar uma solução - a médio e longo prazo - que contemple toda uma geração. É necessário educar os “pais novos” de modo responsável para que estes eduquem seus filhos de modo diferente daquele que foram “educados”. É preciso uma política educacional que varra do Brasil (do Planeta) os corruptos, os ladrões e os políticos enganadores do povo. É preciso dizer para as crianças que estão nascendo agora que a mentira é diabólica e que vale a pena amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, e que não se deve perder a esperança da vitória.

    Uma política responsável de segurança pública precisa começar pelas famílias. Isso é encarar de frente o problema. Todas elas (das comunidades carentes ao asfalto) precisam entender que a deseducação dos filhos tomou de roldão a última geração sem poupar ricos ou pobres. Há, também, muitos filhos de “ricos” perdidos nas drogas, com comportamento ao arrepio da moral e dos bons costumes. Há muitos filhos de ricos que freqüentam comunidades carentes e deixam o fruto no ventre de meninas adolescentes. Alguém ainda duvida que o problema seja de todas as camadas sociais e que, direta ou indiretamente, respinga sobre todos?

    A solução começa por pais ou responsáveis legais promovendo o estanque da permissividade que permeia na sociedade brasileira. Há um engodo da mídia televisiva e dos festejos populares de que tudo vale. O negócio é curtir o “culto ao corpo” e desfrutar da “viagem” do momento. Quanta ilusão! Quanto sofrimento que poderia ser evitado! o aviltamento dos bons costumes tem "afundado no brejo" toda uma geração.

   Se os adolescentes recebessem uma objetiva manifestação de amor dos pais e responsáveis - que ao liberarem seus filhos para o mundo, pensam estarem fazendo o melhor, mas não estão -, com o acompanhamento (monitoramento) de suas amizades, seus compromissos com hora e local. Se houvesse firmeza no dizer “sim” ou “não”, mesmo com as momentâneas reclamações que são de praxe, a juventude chegaria para esses adolescentes de modo mais ameno, e a maturidade lhes traria um futuro promissor para si e, por via de conseqüência, para a família e a Sociedade.
   
   Essa visão do problema da insegurança pública nos leva a repensar os princípios e valores  que movem a família e nos abre a luz do entendimento da necessidade de um recomeço, deixando para trás os erros de toda um geração. Um recomeço sim, de modo bem diferente para que a posteridade tenha do que se orgulhar e não do que se envergonhar. É preciso dar um basta nesse "infindável" ciclo vicioso e não permitir que gerações futuras se espelhem na educação da geração atual que está atolada, de fato, no brejo da ignomínia pela deformação dos valores que nutriam as gerações anteriores e fomentavam uma melhor e mais saudável estrutura familiar.

   Como seria bom se todos os pais ou responsáveis observassem o que ensina a Bíblia em Provérbios 22:6! “Instrui o menino no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário