Havia um menino que aos
dois anos de idade aprendera dos mais velhos uma cativante história: um velhinho bondoso trazia presente para todas
as crianças no dia 24 de dezembro, à meia noite. Bastava colocar um sapato (ou meia),
de seu uso, atrás da porta e acreditar.
Dia 25, cedo, cedo, corria
o menino a procurar o seu brinquedo! O menino acreditava, os anos se passavam,
mas o “bom velhinho” nunca passava na sua casa.
Lágrimas nos olhos, numa
triste introspecção se perguntava: Esqueceu de mim? Estaria muito ocupado
atendendo outras crianças? O trenó quebrou? As renas fugiram?
Sabem o que foi pior para o
menino? Não foi a decepção pelos presentes que nunca chegaram, mas, sim,
descobrir que mentiram para ele e continuam a mentir para crianças que, como
ele, estão a esperar pelo “bom velhinho” que nunca há de passar!
Ah! Que bom se a verdadeira
história do Natal chegasse bem cedo para todas as crianças!