sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O EXERCÍCIO DOS DONS ESPIRITUAIS

   Na igreja, observa-se que as pessoas, em geral, manifestam o desejo de serem úteis (prática dos dons espirituais), razão porque há sempre um bom contingente disposto a “produzir” alguma coisa.

  É muito agradável ouvir “pastor, você sabe que pode contar comigo para o que der e vier” ou “o que faço é para Deus e com muito prazer”.  Aliás, não são poucos os que assim se manifestam.

     Ao se fazer uma análise desse tipo de comportamento, deduz-se que só pode ser obra do Espírito Santo a “motivação” para servir com tanta alegria e com tanta excelência.

   Deus nos ensina que “os dons espirituais são concedidos pelo Espírito Santo para o que for útil” (1 Coríntios 12:7) e que “ao desejá-los devemos abundar neles, para edificação da igreja” (1 Coríntios 14:12).

   A quem deseja “se auto avaliar” para verificar se os seus dons espirituais estão enquadrados nos propósitos de Deus (para o que seja útil na edificação da igreja), recomenda-se responder as três perguntas abaixo. Se as respostas forem afirmativas (sim), não há o que mudar, mas, se, em apenas, uma delas a resposta for negativa (não), com certeza já é tempo de repensar o exercício da fé cristã. Saiba que se as três respostas forem negativas, significa que “o serviço está horroroso” e já passou em muito o momento de recomeçar.

     1.    O que faço (serviço) na igreja é feito com alegria?
     2.   O que faço (serviço) na igreja tem resultado positivo?
   3.  O que faço (serviço) na igreja tem o reconhecimento (boa aceitação) da própria igreja?

    A igreja conta com seu esmero no exercício dos dons espirituais, como consequência de sua obediência e fidelidade a Deus, numa inequívoca demonstração de seu amor para com o Criador e Senhor de sua vida.

    “Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho mais excelente” (1 Coríntios 12:31).

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

CUMPRA OS MANDAMENTOS

  No Livro de Êxodo (20:1-17) Deus expõe sua Lei Moral e faz dela a regra disciplinadora da nossa relação com os “céus” e com a “terra”.

  Jesus, em João 14.21, destaca a guarda dos mandamentos como consequência do amor dos discípulos e dispõe esse singular sentimento como o combustível propulsor que: a) encaixa os seus seguidores  na órbita de Deus, onde os desígnios do Senhor se cumprem incondicionalmente. Daí declarar que “aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele; b) inclui esses mesmos seguidores no círculo adequado da saudável convivência que contagia, influencia e serve às pessoas em todos os níveis de relacionamento. João construiu esse entendimento ao “bater o martelo” de Deus: “Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.” 
  
  A verdadeira adoração implica em íntima e perfeita comunhão do filho com o Pai,  promove o processo de santificação no meio dos homens e, a bem da verdade, tem sido  objeto de busca incessante da parte de Deus:  “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade (João 4:23-24).
  
  Você que se propõe a ser um adorador, ame a Deus sobre todas as coisas (todas mesmo, inclusive bens e propósitos de vida, conforme Êx. 20.1-8) e ame ao próximo como a você mesmo (de verdade, mais do que palavras, em consonância com Êx. 20.12-17), não querendo para ele o que não quer para si e desejando para ele o que deseja para si.